sábado, 22 de outubro de 2011

O Brasil se preparou para uma festa.

Com o rádio colado no ouvido juntaram-se milhões à aqueles que testemunharam o instante em que a lágrima desceu aos olhos.

O gosto amargo da derrota em solo pátrio não se desfez nem mesmo depois de conquistarmos o mundo com o campeonato, o bi, o tri, o tetra e o pentacampeonato mundial de futebol.

Somos uma potência nesse esporte bretão.

Lutamos várias vezes para ganhar o direito de sediar novamente a competição internacional.

A instabilidade econômica e a pouca credibilidade internacional não nos permitiram.

No governo anterior ao do Presidente Lula foi tentado sem sucesso.

Tudo isso viria a mudar com um governo petista.

Retomou-se a credibilidade, houve o crescimento econômico e como num passe de mágica tudo aquilo que parecia impossível está acontecendo: Copa do Mundo, depois Olimpíada.

De novo estamos com os rádios colados aos ouvidos, com os olhos fixos na TV ou navegando na web festejando a essa conquista de um governo petista.

O governo de Lula e agora o de Dilma criaram fontes de financiamento público para que, não apenas estádios fossem construídos.

Em todo o país existem obras sendo executadas.

Em todas elas, independente do discurso que faça o governo local, tem a dinheiro público que se deve a ação política do governo petista.

O trabalho dos governos petistas em todo o Brasil não é apenas fazer obras, fazer crescer cidades e Estados, mas de melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Todas essas obras que estão sendo financiadas se destinam a isso.

Quando não está sendo cumpridas essas premissas, a sociedade deve denunciar exigir mudanças e, sobretudo, transparência nos atos da administração pública.

Esses megaeventos são oportunidades de se implantar reformas que se adiavam desde muito tempo, mas não devem parar por ai.

É preciso que haja o comprometimento dos governos locais para que bens públicos sejam o primeiro instante da efetivação das políticas públicas de acesso, de dignificação da pessoa humana e ressignificação do desenvolvimento.

A sociedade deve informar-se e participar tendo em vista que são financiamentos, portanto, devem ser pagos. Fundo perdido é apenas uma parcela, mesmo assim é dinheiro de nossos impostos, portanto, tem que ser bem aplicado.

Exige-se a eficiência na destinação, execução e entrega dos bens a sociedade para que não seja apenas mais uma conta a ser paga, mas sem significado de melhoria da qualidade de vida.

É hora de estarmos com os rádios colados ao ouvido, olhos na TV e navegar na web divulgando e fiscalizando todos os atos que precedem a Copa de 2014, para que a lágrima que caiu em 1950, por causa da perda da competição, não venha a se fazer presente, agora por outros motivos: incompetência, improbidade, negligência, entre outros, devido a governos locais fracos, descompromissados e incompetentes.

Hilda Suzana Veiga Settineri

sábado, 15 de outubro de 2011

DIA DO PROFESSOR




Hoje, com todo o direito, professor e professora recebem os parabéns.

Sei que cada um gostaria de algo mais. Todos desejam uma valorização da profissão.

Nem o mais conservador político da direita, nem aquele que tem se especializado em se equilibrar para não tomar posição, se escusa em reconhecer a necessidade de melhorar a remuneração, as condições de trabalho e a formação continuada.

O que difere uns e outros não são exatamente as palavras, mas as ações que diariamente são exercitadas.

Não tenho vergonha nenhuma de dizer que sempre estive ao lado do trabalhador, afinal sou uma delas.

O que tem intrigado as pessoas é como uma profissão como essa atrai tanta gente, mas ninguém se apercebe do significado pessoal que tem o ato de ensinar.

Aqueles sinais sinuosos que ninguém entende e o professor vê nele significados e que mais tarde, com muito esforço, serão desvelados ao mundo.

Já disseram que professor não é propriamente uma profissão, mas, um sacerdócio.

Algo que apenas aqueles que têm profunda devoção são capazes de dedicar uma vida inteira, ainda que existam muitas dificuldades e lhes ofereçam outros caminhos menos íngremes.

Ninguém, absolutamente ninguém sabe a alegria que se tem passados anos, aquela criancinha ou jovenzinho gritar: “Professor! Professor”.

E, incrédulo vê diante de si um profissional vitorioso, muitas vezes, um político, se bem que esses têm lapsos convenientes de memória.

Alguém me disse que eles são dotados de memória seletiva: lembram apenas aquilo que lhes interessa, no momento certo. Esquece esses. Não vale a pena.

Bem poderia escrever algumas páginas. Tive bons professores.

Não é o momento. Queria apenas deixar registrado nessas poucas linhas, a admiração e o agradecimento na pessoa de meus professores, toda a categoria.

Hilda Suzana Veiga Settineri - Professora de Educação Infantil, Especial e Psico-pedagoga.

Clara Nunes - Meus tempos de Criança de Ataulfo Alves

terça-feira, 11 de outubro de 2011

NOITE CELEBRATIVA - 40 ANOS DA CARTA DE DOM PEDRO CASALDÁLIGA


GUERRILHEIROS VIRTU@IS participaram das homenagens ao 40º aniversário da Carta Pastoral de Pedro Casaldáliga. Segundo o Centro Burnier:

Há 40 anos, no dia 10 de outubro de 1971, um padre prestes a ser bispo pensou no que poderia apresentar na cerimônia de posse, realizada dia 23 do mesmo mês do mesmo ano, que fosse transformador.

Era Dom Pedro Casaldáliga, ainda aos 43 anos, que, pelo trabalho em favor dos direitos humanos e pelo direito a terra, hoje tem projeção internacional.

Resolveu aquele padre apresentar uma carta que desse conta de localizar geopoliticamente a região onde milita; mostrar como as coisas funcionam nos rincões do país, quem manda, quem é mandado; de retratar o homem do campo, esse ser forte, explorado; que denunciasse o latifúndio, o trabalho escravo; que tirasse esses problemas da invisibilidade.

A carta “Uma Igreja da Amazônia em conflito com o latifúndio e a marginalização social”, apresentada por ele, não só expõe esse cenário, como também conclama a igreja a sair de sua centralidade eurocêntrica e atuar nesses rincões, contra tais mazelas e outras.

Foi a primeira vez que se falou claramente em latifúndio, em trabalho escravo, em pistolagem.

Para além disso, trata-se de um documento muito bem escrito, com beleza literária e rigor de informações sociológicas. Leia aqui.


GUERRILHEIROS VIRTU@IS: Poema e música de Dom Pedro:

TROVAS AO CRISTO LIBERTADOR
Pedro Casaldáliga

Olhar ressucitado, todo o teu corpo
acompanhando a marcha lenta do povo.

Todo tu debruçado, como um caminho,
traçando em tua Carne nosso destino.

No azul do Araguaia os roxos medos,
no sol de tua glória nossos direitos.
Sangue vivo no verde das índias matas,
faixas gritando viva a Esperança!

Viva a esperança! Viva a esperança!

Procissão de oprimidos, rezando as lutas,
e Tu, Círio de Páscoa, flor de aleluias.
Páscoa nossa imolada, em Ti enxertamos,
como tu perseguidos, por Ti triunfamos.
Libertador, vencido, vencendo tudo.
Companheiro dos pobres, donos do mundo.

Viva a esperança! Viva a esperança!

Guerrilheiro do Reino, maior guerrilha.
Tua cruz empunhamos em prol da vida.
Nossos mortos retornam, com nossos passos
em teu Corpo vivente, ressuscitados.
Em Ti, cabeça nossa, Libertador,
libertos, libertando, erguemo-nos.

GUERRILHEIROS VIRTU@IS: Dom Pedro Casaldáliga mandou mensagem especial para o evento, com sua firmeza de idéias, com seu inquebrantável espirito de lutas que emocionou os presentes ao mesmo tempo que reforçou o espírito de luta de todas e todos na direção de uma sociedade mais justa!

Assistam este belo depoimento de Fé e de Luta:



Fotos de Dom Pedro Casaldáliga - Centro Burnier
Fotos do evento: Suzana Settineri

domingo, 9 de outubro de 2011

A NAU DA GLOBO ENCALHOU NO STF


LAERTE BRAGA
Qui, 06 de Outubro de 2011 15:04
O comando de perversidades da REDE GLOBO deve estar atônito com a repercussão e as conseqüências da campanha liderada pelo grupo. Denúncias e combate à corrupção. É que neste momento o dilema enfrentado pela rede é o que fazer com os resultados de toda a farsa montada cuidadosamente para acuar o governo Dilma, arrancar concessões e fazer com que a presidente se desgarre de Lula (o verdadeiro alvo) esbarra no STF e em ministros no mínimo suspeitos, caso de Gilmar Mendes.

A ação impetrada pela Associação Brasileira de Magistrados soa como confissão de culpa, no mínimo temor, refiro-me a que pretende limitar a competência do Conselho Nacional de Justiça - CNJ - que tem deixado alguns juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores com o pé atrás.

Imagine se a coisa ganha vulto e, de repente, a turma resolve investigar aqueles dois habeas corpus concedidos a Daniel Dantas por Gilmar Mendes e chega à edição da revista VEJA (faz o trabalho sujo da mídia corrupta) que trouxe a público outra farsa. Gravações de conversas de Gilmar Mendes, então presidente da Suprema Corte, colocando-o na condição de vítima?

As tais gravações nunca existiram e foram montadas pelo próprio esquema de Gilmar. Se prestaram a impedir que o delegado Protógenes Queiroz conseguisse desmontar uma das quadrilhas mais perigosas e fortes dentre as máfias que controlam o Estado brasileiro. A de Daniel Dantas.

E todos os desdobramentos da operação chegassem ao telespectador comum, aquele que William Bonner chama de "Homer Simpson" e com o sentido de "idiota"?

Ia ficar complicado.

O Supremo Tribunal Federal tem em mãos uma batata quente. Ou decide de forma corporativa e contra a Constituição - no caso da ação dos juízes através da entidade nacional que os representa - e assim garante a impunidade, na melhor das hipóteses torna difícil o caminho para punir integrantes do Judiciário que sejam corruptos, ou garante a Constituição, da qual, em tese, é a instituição guardiã.

Num debate num programa do canal de tevê fechada GLOBONEWS um desembargador do estado do Rio não conseguiu contrapor-se a um professor de Direito Constitucional - Pedro Serrano - e nem a apresentadora do programa conseguiu, sequer, esboçar gesto de defesa dos "argumentos" do desembargador.

Deve ter recebido orientação, falo da apresentadora, para não complicar, pois a repercussão seria negativa.

O CNJ tem competência constitucional acima das corregedorias estaduais para investigar magistrados suspeitos. As declarações de Eliana Calmon sobre "bandidos que se escondem atrás de togas" são procedentes, refletem uma realidade.

A tal transparência que a GLOBO tanto pregou na campanha de combate à corrupção, mas mirando publicamente num alvo e querendo acertar outro, esbarrou na viagem de uma repórter à França para "cobrar" explicações de uma academia sobre o prêmio concedido a Lula, o título de doutor honoris causa. A moça quis saber por que não a FGC? Ora, FHC, como respondeu o presidente da academia, espantado diante do tom da jornalista, não mudou a face do Brasil e do mundo, pelo contrário, enterrou o País e abriu perspectivas negativas em todos os sentidos. Do mesmo jeito que Lula só contornou - com competência é verdade -, mas não desarmou as armadilhas neoliberais do tucano. E nisso aí, mesmo dentro do circo do capitalismo, tem uma distância abissal entre um e outro.

O interessante nesse processo todo é que pela segunda vez o presidente do Senado, José Sarney, dono da afiliada maranhense da GLOBO leva chumbo grosso, como aconteceu no festival ROCK IN RIO. Foi aconselhado a algo que não me parece gostar.

A primeira foi quando a rede inventou, em 2002, a candidatura Roseana Sarney, para achacar o governo FHC e não precisou muito esforço, condicionando o apoio a Serra a 250 milhões de dólares para sair de uma situação complicada e que poderia, a médio prazo, levar o grupo a falência.

Nas duas Sarney ficou calado.

Mulher de malandro como se costuma dizer.

E os corruptores? Toda aquela "indignação" de alguns músicos contra a corrupção limitou-se a denunciar políticos como agentes da corrupção. Para que existam políticos corruptos é necessário que existam corruptores.

E quem corrompe? Os professores de Minas Gerais? De São Paulo? Do Rio? Do Ceará? Ou Luciano Huck, estrela da GLOBO que contrata o escritório da mulher do governador do estado Rio, Sérgio Cabral, para legalizar uma casa ilegal?

E isso é coisa pequena. E banqueiros? Empreiteiros? Latifundiários no caso do Código Florestal, nos assassinatos de lideranças camponesas e indígenas, na grilagem de terras públicas?

Em nenhum momento os paladinos da moral e dos bons costumes na GLOBO levantaram a questão dos financiamentos de campanha. É óbvio, defendem - William Waack faz isso ardorosamente - que empresas, bancos e latifundiários possam continuar a comprar e eleger lotes de deputados, senadores, prefeitos, governadores, etc, longe do financiamento público de campanha.

É a hipocrisia misturada a doses cavalares de alienação. "Hipocrialienação".

Por trás de tudo isso a luta pelo marco regulatório das comunicações, que significará o fim do monopólio, logo da verdade única, absoluta (que é a mentira que a GLOBO joga para milhões de brasileiros diariamente), irá assegurar o contraditório, ou seja, a liberdade plena de expressão. A luta de militares sobreviventes da ditadura contra a Comissão da Verdade, o medo da revelação do verdadeiro caráter do golpe de 1964 (comando do exterior, interesses de potência estrangeira e barbárie nos cárceres do que a FOLHA DE SÃO PAULO chama de ditabranda).

A GLOBO não quer nem de longe saber disso. Correr esses riscos e se ver desnuda diante dos brasileiros. A realidade estampada para cada um, exibindo a essência da rede, corrupta desde sua gênese.

E por aí começa aquela história, acusaram o golpe, que "o jornalismo é a minha vida". Com Miriam Leitão? Lúcia Hipólito? William Waack? Putz! Esculhambaram o jornalismo e não têm o menor pudor em fazer isso.

A nau do combate à corrupção que a GLOBO inventou, o tal grupo Mãos Limpas, fascismo puro arquitetado em São Paulo (onde as denúncias de corrupção de Serra e Alckmin começam a pipocar), quer apenas a chave do cofre.

É esse o incômodo. E a bomba vai explodir no STF.

É de fato Suprema Corte, guardiã da Constituição, ou grupo integrante do esquema corporativo que mantém o Estado brasileiro aprisionado a interesses de banqueiros, grandes empresários e latifundiários?

A turma vai ter que rebolar para arranjar um jeito de sair dessa.

sábado, 8 de outubro de 2011

É..

Pense nisso...

Por que diminuímos


Desde a sua fundação em 80 o PT vem despontando pela seriedade e espírito de mudanças. Sempre marcado pela ousadia dos seus dirigentes e seus militantes que nas horas mais difíceis da nossa história tiveram coragem de dizer: vamos marchar sozinhos companheiros e companheiras e o militante sempre os acompanhou sem medo de serem felizes acreditem. Na época passada não se via a tal de covardia política em nenhum dirigente ou militante, ninguém fugia da responsabilidade, se chamados partiam para o sacrifício. Hoje é moda na fala dos dirigentes de Mato Grosso proibirem quem tem coragem de se libertar e ir à luta.

Na época não éramos tantos quanto hoje, mas fazíamos um barulho que ofuscava todas às manobras da direita. Não havia a política de alianças sem princípios que fora trazido aqui para Mato Grosso no decorrer e após a eleição do segundo mandato do governo Maggi culminando com tantos prejuízos políticos para o PT MT. Na pré-discussão para consolidar tais alianças o projeto trouxe conseqüências desastrosas principalmente para o PT da capital e algumas cidades do interior.

Em Cuiabá destaca-se o caso Porto Carrero que fora impedido de ser candidato mesmo com o aval dos filiados que já o apontara pré-candidato em sufrágio antes da convenção. Os dirigentes o vetaram. Um ato covarde com o povo cuiabano que sonhavam e ainda espera ter uma opção do PT para a prefeitura. Eles querem dizer não à continuidade que acontece pós ditadura na capital quebrada uma única vez com a eleição de Frederico Campos. Como diz o jargão popular o povo devolveu a desfeita diminuindo os votos depositados no PT. O partido perdeu com isso um vereador na capital, a referência e a empatia com o eleitor que devolveu a bola dois anos depois não votando em massa em nossos candidatos federais e senador, perdemos os dois.

Onde o PT fez aliança eleitoreira mesmo tendo vitórias trouxe prejuízos políticos de graves conseqüências para os seus militantes o povo e ao partido. Os dirigentes, sem ouvir os militantes acreditavam que podiam pensar pelo povo, e os enganavam com a mais desvelada desculpa tipo: o PT de hoje é outro e é impossível fazer campanha sem dinheiro, um vicio que eles próprios implantara no PT. Ledo engano pensar que o PT é outro, o PT é o mesmo e seus militantes ainda são capazes de abraçar uma causa coletiva e boa para a cidade, o estado ou país, aliás, já provado com os quase nove anos de governo PT onde o País mudou para melhor. Alias se têm alguém mudado é a direção do Partido , e não o PT.

Para desengrenar essa marcha ré do PT aqui em Cuiabá precisamos ouvir e entender o companheiro Lula, vamos copiar seus passos políticos principalmente o dado em São Paulo, quando ele inova e lança o Haddad para candidato a prefeitura da Capital. Cara nova para as urnas e sem ter sofrido derrotas, é novo para as urnas não sendo novo para o PT, e sem ter sofrido derrotas nas urnas as possibilidades de vitórias aumentam. Por ser o PT o partido que governa o país temos o dever de oferecer ao povo a opção de escolha. Temos nome que já se prontificou para dirigir essa empreitada, é um nome em ascenção novo para as urnas da majoritária sem ser novo para o PT. Uma receita do companheiro Lula. Espero que todos os dirigentes abracem essa causa e faça a vontade do povo de a eles a oportunidade da escolha para prefeito de Cuiabá.

Urbano Ribeiro dos Reis - Índio do PT

terça-feira, 4 de outubro de 2011

ESPORTE E EDUCAÇÃO




O esporte tem sido em vários pontos do mundo, ao longo das últimas décadas, utilizado como instrumento de melhoria do desenvolvimento da sociedade, proporcionando a formação de uma geração de pessoas preocupadas com saúde, educação e qualidade de vida.
Sempre que se antecede a grandes eventos esportivos a sociedade é preparada para a recepção. Não se trata apenas de assimilar tudo o que vem de fora como algo que deva ser seguido.
É preciso, como o Abaporu, deglutir e ressignificar valores para que não se perca a identidade regional e nacional.
Mas, tudo isso é um processo educacional que começa em oportunizar às crianças ricas ou pobres freqüentarem praças esportivas, interagirem com atletas, comissão técnica, enfim, pelos visitantes, sendo orientadas por seus professores.
Muito mais que aprender inglês ou outra língua é poder-se conhecer o mundo através do esporte.
Esse instrumento de promoção social parece adormecido em Cuiabá, já na antevéspera da Copa de 2014.
Nem o governo do Município, nem o do Estado estão preocupados com formação humana através do esporte.
É preciso que cada escola, cada turma, cada estudante conheça as obras que estão sendo realizadas, o que significam, como vão funcionar e o que isso implicará na qualidade de vida de seu bairro.
É preciso que a Copa do Mundo seja não da Cidade, nem do Estado, mas do cidadão cuiabano, várzea-grandense, enfim, mato-grossense. É vestir a camisa, literalmente.
A presença de crianças em estádios é um indutor de paz.
A educação esportiva dessa criança é uma garantia de menor tensão social nos estádios, nas ruas e nas atividades que esse cidadão participar.
Qual é o papel da educação nessa Copa do Mundo aqui em Cuiabá? Alguém pode me dizer?
Qual é o programa que está sendo desenvolvido?
Esporte pode ser um excelente instrumento para melhorar a qualidade da educação, algo que as últimas avaliações deixam-nos preocupados.
E quanto as questões de ética e transparência?
Não se cale. Não se omita.
A luta está apenas começando.
Eu já não me contenho ante o que vejo e sinto-me indignada com as “espertezas” que acontecem no meu bairro, na minha cidade...
Estamos fazendo a nossa parte abrindo este blog e atuando na mudança comportamental da sociedade.

Hilda Suzana Veiga Settineri