O legado da Copa é inegável. O alegado é
duvidoso. O legado fala por si. Modernas praças esportivas com maior segurança
e qualidade para os profissionais do esporte, para servirem ao múltiplo uso,
possibilitando shows e outros espetáculos e do ponto de vista do cidadão, maior
quantidade e qualidade dos produtos
ofertados. Isso se pensando nos grandes espaços, mas associados a estes, os
chamados centros de treinamento também se constituem em legado e podem servir
também, a múltiplos usos, inclusive para a formação esportiva. Uma praça
esportiva dentro de uma comunidade é sempre uma referência, desde que adotadas
as medidas para permitir o acesso da população menos aquinhoada e pode promover
desenvolvimento e qualidade de vida, com esporte, lazer, recreação, segurança, cultura
e educação. O alegado é que está se gastando demais. Informo aos que são contra
que a Copa do Mundo já se pagou. Seja do ponto de vista econômico com o
ingresso de aportes de investimentos, seja do ponto de vista do turismo com a
lotação dos hoteis e venda de pacotes,seja do ponto de vista da mobilidade
urbana que passou a sofer intervenções em problemas que historicamente foram
adiados, e setores como educação e saúde também tiveram atenção para que
melhorassem sua capacidade receptiva com novos leitos. O comércio em relação a
Copa do Mundo fatura antecipadamente e durante o evento. O artesanato em
qualquer das sedes da Copa de 2014 vai vender seus produtos. A crítica que
alega não existência de legado é a mesma que esquece os problemas que houve na
abertura da Copa do Mundo na Alemanha (http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2013/05/1285554-cobertura-de-estadio-das-confederacoes-na-alemanha-tambem-rasgou-com-chuva-em-2005.shtml),
dos problemas que houve na Olimpíada na Inglaterra enfim, é impossível predizer
que tudo sairá exatamente como o previsto, mas intervenções pontuais podem
corrigir aquilo que apresentar problemas.
Fato que precisa ficar claro é que essas pessoas temem – e com razão –
que o sucesso da Copa de 2014 sacramente a vitória de Dilma e daqueles que
apoiam a sua realização. Não nenhuma
preocupação com o Brasil. Imagine um cenário em que na realização da Copa de
2014 pipoquem ataques com o patrimônio e pessoas: quem ganha com isso? Ou
melhor quem estaria por tras disso? E o
resultado da Copa? Se o Brasil perder? Ganhar? Devo dizer que ninguém organiza
evento esportivo com compromisso de vitória. No jargão do meio esportivo: futebol
é jogado. Claro que existem fatores que são positivos para o selecionado
brasileiro: se não temos grandes individualidades, no conjunto, nossos atletas
são profissionais de nível em todos os setores do campo, em outras palavras,
equilibrado e que aliado a paixão nacional pelo esporte podem significar uma
diferença. Sempre fui e sou favoravel as manifestações com objetivos claros e
abomino aquelas dissimuladas que se acovardam sob máscaras. O alegado
encontra-se disposto na imprensa de países que exploraram suas “colônias” e
nunca pensaram e em promover o resgate da dívida histórica promovida. A
imprensa daqui se sabe a quem servem, embora faturem – e muito – com a Copa do
Mundo, inclusive, criticando.
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